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Dizer sim ou não? Eis a questão!

Medos comuns da morte e possíveis superações

Embora há diversas definições para a palavra egoísta, discorrerei sobre o significado segundo os dicionários atuais e senso comum, ou seja, o egoísmo como sendo a atitude daquele que busca o próprio interesse acima dos demais; aquele que carece de sentimento altruísta.

Nesse sentido, ser egoísta é majoritariamente visto como ruim e pejorativo por colocar o próprio bem-estar acima do outro, mas pouco é observado e refletido quanto ao contexto em si, as reais intenções e finalidades. Desse modo, aquele que decide por esta atitude tem por qual propósito? Qual o nível de justeza da situação em ajudar e/ou facilitar, mimar, fazer as vontades de outrem? A ação visa o próprio bem, pois caso assim não o fizer, se prejudicará consideravelmente? Ou fará o bem ao próximo para se isentar de uma possível culpa? Ou para continuar sendo gostado e aceito por determinada pessoa e/ou grupo? Evitar conflitos e desconfortos, essencialmente para aqueles com talento de responsabilizar terceiros para suas próprias dificuldades e dores? Observemos alguns exemplos.

Situação 1:

Mulher trabalha em um coworking onde há disponibilidade de mesas e cadeiras para estudo enquanto aguardam os respectivos clientes; contudo, deixa sua mochila e materiais na mesa em sua ausência, para, então, usufruir depois do mesmo espaço, dificultando o acesso para outros profissionais, mesmo sabendo das constantes superlotações do local.

Situação 2:

Mulher se incomoda com seu colega de trabalho por não ter dado carona para um evento que ambos foram convidados e no horário que seria benéfico a ela, mas não a ele, necessitando de outra alternativa.

Situação 3:

Cidadão ocupa duas vagas no estacionamento do supermercado com a finalidade de dispensar eventuais batidas de porta no seu carro.

Situação 4:

Tendo como uma das fontes de prazer nos fins de semana assistir aos bons filmes, deleitando-se de uma bela taça de vinho e iguarias, além da sua necessidade de descanso aos domingos para começar bem a semana, homem recusa qualquer atividade de levar e buscar filhos de seus compromissos sociais nestes dias.

Situação 5:

Mãe passa a não mais esperar por seus filhos nas refeições dos fins de semana devido aos constantes atrasos e desmarcações em cima da hora.

Situação 6:

Mulher está tranquila tomando seu café da manhã até que é solicitada pela filha para levá-la ao banco, localizado no centro da cidade e com falta de estacionamento; levando em consideração a possibilidade de ela chamar por Uber e afins.

Situação 7:

Cidadão cuja irmã mora em outra cidade, mais ou menos a 30 minutos, a convida para almoçar em sua casa; entretanto, para evitar possíveis conflitos, resolve buscá-la, não percebendo a alteração de humor “repentina”, causando inclusive outros desconfortos na família.

Situação 8:

Com medo de ser punido de alguma maneira, indivíduo participa de ações sociais todos os sábados, mesmo não sendo exatamente na frequência que gostaria de fazer.

Pois bem, é curioso como nos dias atuais vem sendo empregado a necessidade de aprendizagens que visam a colocação de limites, popularmente conhecido como “saber falar não”; embora, quando a ação for contra a pessoa, há a contradição, percebida ou não, desses valores. Logo, muito se busca pelos próprios benefícios e direitos e pouco se procura reconhecer e valorizar os esforços e direitos do outro, afetando-se facilmente com comuns e saudáveis rejeições, criando explicações, nem sempre reais e justas, em prol de sua defesa, obviamente. Todavia, a verdade é que, independentemente da causa pela qual cada um decidiu, quer colocando o próprio interesse antes dos outros ou não, a finalidade se volta para o respectivo indivíduo, seja por se sentir bem ao fazer o bem a alguém; por realmente não dar a mínima à situação do outro, valorizando e reconhecendo apenas o seu contexto; para não se sentir mal ao pensar que fez algo considerado moralmente errado; por simplesmente estar mais preocupado com o seu bem-estar naquele momento, mas sem causar grandes danos a outrem; ou até mesmo porque está acostumado a receber sempre favores e feitas, mas desacostumado a retribuir na mesma moeda, se incomodando frequentemente com quaisquer rejeições.

Desse modo, colocações binárias são complicadas para uma real compreensão e justeza na avaliação da situação e sujeito em si, podendo ser adaptada para reflexões acerca de um egoísmo saudável ou não, isto é, quão justo será para si deixar de fazer algo a seu favor, colocando um peso desnecessário ao próprio viver para facilitar a um outro alguém, tendo em vista a capacidade deste conseguir fazer por si só; até porque, como disse melhor Bernard Shaw mais ou menos assim: “egoísta é quem pensa em si antes de pensar em mim”.

Bruna Lavoura
Psicóloga Clínica

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